Marianne
Estive caminhando por esse deserto
De certo que ninguém me encontrou
Desmoronou as dunas com o vento
O tempo não perdoa um cego coração
Indecisão sem saber qual a conclusão
Ilusão foi tudo o que você me deixou
Me abandonou e reza para eu não te encontrar
Amar você foi odiar a mim
Assim sem piedade...
Marianne
Eu desenho seu nome no vento para que ele vá embora
E leve todas as cicatrizes e sangue que você deixou
Deixou quando resolveu partir e me deixar para trás
Sim, você me traiu e jogou seus dados sobre mim
O abandono é pior que um tiro no peito
E você atirou em meu coração
Não sei mais se amo você
Mas tenho certeza que te odeio
Sem lágrimas, não derramarei mais nenhuma
Por tudo o que vivemos
Por todos os risos sorridos
Você me enterrou com suas palavras de adeus
E eu falei que te encontraria um dia perdido por ai
Mas eu sei que esse dia nunca chegará
Então suponho que você arrume alguém que te ame mais que eu
Mas sei o quão difícil isso é para você
Não era fácil lidar com seu temperamento
Eu era a única que te suportava pois estava cega
E não via que por trás do seu sorriso haveria um demônio
Sem mais palavras... seguirei um novo rumo
Até cruzar seu caminho novamente e ter superado essa dor
Marianne

Marianne

Marianne

Marianne


Marianne
Depois de um longo tempo afastada desse blog, resolvi atualizá-lo com minhas memórias. Agora tenho um vlog sobre Filosofia e Psicologia, irei postando aos poucos os meus vídeos, para quem gostar - cai na toca do coelho!!!


Marianne
Está ventando e eu não consigo acender meu cigarro, isso me irrita um pouco, mas no final eu sempre consigo... “Essa nicotina ainda me mata” penso e continuo seguindo. Você tinha um cheiro suave de coca-cola zero, por isso nunca mais tomei, para não lembrar de você e nem chorar, se bem que todas as minhas lágrimas se secaram já faz tempo... Meu cigarro está pela metade e eu ainda busco respostas para tantas dúvidas. É difícil quando tudo foge do seu controle, quando você perde o rumo a direção... É foi tudo isso que me fez andar em um círculo vicioso onde nunca tem um começo ou um fim. Sinto falta não do que você se tornou, mas do que você foi comigo um dia.