Marianne

Vou montar uma lista dos livros que considero muito bom para o desenvolvimento das reflexões. Reconheço que muitas vezes é difícil adquirir determinados livros e muitas vezes na biblioteca não encontra, sei também que um livro digital jamais substituí o prazer de um livro real, mas para quem se interessa, vou deixar o link de alguns livros para ler no site ou fazer download.


PEQUENO TRATADO DAS GRANDES VIRTUDES (ANDRÉ COMTE-SPONVILLE)

O MUNDO DE SOFIA (JOSTEIN GAARDER)
Filme: Sofhie's World

O EXISTENCIALISMO É UM HUMANISMO (JEAN-PAUL SARTRE)

•ÉTICA Á NICÔMACOS (ARISTÓTELES)

•TEMOR E TREMOR (KIERKEGAARD)

•O SER E O NADA (JEAN-PAUL SARTRE)

•O DESESPERO HUMANO - DOENÇA ATÉ A MORTE (KIERKEGAARD)

•O AMOR A SOLIDÃO (ANDRÉ COMTE-SPONVILLE)

•É PRECISO DUVIDAR DE TUDO (KIERKEGAARD)

SANTO AGOSTINHO (COLEÇÃO OS PENSADORES)
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Marianne

No caminho da sorte, a alma perdi
Dei um beijo na morte e sobrevivi
Mas perdi o meu medo,
A viver aprendi

Fiz do mundo o meu palco, do sol minha luz
Pra fazer meu circo usei minha cruz
De um pedaço do céu, fiz as lonas azuis.
Do céu eu fiz as lonas azuis
Do céu eu fiz as lonas azuis.

Aprendi que nem sempre é feliz quem procura
Que a vida mais fácil também é a mais dura
Que a estrada mais curta é também mais escura.

Aprendi na descida, mais forças ganhar
Pra chegar na subida e não desanimar
Sou da vida um artista, ganhei meu lugar.
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Marianne

Quieta, sinto-me como uma planta, sinto-me vegetando sentada em uma cadeira, prisioneira de uma máquina, então sinto que preciso escrever, colocar para fora o que me sufoca por dentro, a angústia, o medo de existir sem ter consciência disso, minha alma de repente parece dar um grito e o eco sai pelos meus olhos, mas ninguém percebe, ninguém consegue ler minha alma, pois meu olhar está morto, morto para esse universo automático que se move sem saber que caminho seguir.

Busco pedaços de motivações, em poemas, frases, auto-ajuda, anestésicos emocionais, que me servem de conformo por 7 minutos, 7 minutos e nada mais que isto, não sou conformada e nem consigo permanecer no conformismo.

Subo e desço minha lista de contatos e não encontro uma única pessoa que consiga ter um diálogo intelectual e decente comigo, procuro na minha caixa de e-mail alguma novidade, encontro sempre as mesmas propagandas, notícias de jornais eletrônicos e o incentivo ao consumismo, e nada, absolutamente nada disso altera meu estado ou me provoca algum tipo de desejo ou sentimento.

Sou como um lago parado que á muito tempo não vibra suas águas.

E como me conheço bem, imprevisível á mim mesma eu sou, de um segundo á outro irei dar um salto para mudar a rotina, um salto que causará um caos, mas logo se tornará outra rotina...

Porque ás vezes eu sinto que estou acorrentada nessa cidade pequena, que não evoluí, sinto-me como uma árvore, pressa ao chão pelas raízes, mas que espera no vento, pois é ele que dá esperanças, que leva suas folhas embora para um lugar que ela nunca estará...

Meus pedaços ás vezes são levados embora e secam em qualquer sarjeta por ai, mas eu, eu ainda estou aqui, como dentro de uma cúpula de vidro que não me deixa escapar, que me impede á voar...

Não quero dar uma conclusão para essa reflexão, deixo estacionado por aqui mesmo.
Marianne

Esse poema me dá arrepios, me emociono toda vez que leio:


Oh Capitão! Meu Capitão!

Oh capitão! Meu capitão! nossa viagem medonha terminou;
O barco venceu todas as tormentas, o prêmio que perseguimos foi ganho;
O porto está próximo, ouço os sinos, o povo todo exulta,
Enquanto seguem com o olhar a quilha firme, o barco raivoso e audaz:

Mas oh coração! coração! coração!
Oh gotas sangrentas de vermelho,
No tombadilho onde jaz meu capitão,
Caído, frio, morto.

Oh capitão! Meu capitão! erga-se e ouça os sinos;
Levante-se - por você a bandeira dança - por você tocam os clarins;
Por você buquês e fitas em grinaldas - por você a multidão na praia;
Por você eles clamam, a reverente multidão de faces ansiosas:


Aqui capitão! pai querido!
Este braço sob sua cabeça;
É algum sonho que no tombadilho
Você esteja caído, frio e morto.

Meu capitão não responde, seus lábios estão pálidos e silenciosos
Meu pai não sente meu braço, ele não tem pulsação ou vontade;
O barco está ancorado com segurança e inteiro, sua viagem finda, acabada;
De uma horrível travessia o vitorioso barco retorna com o almejado prêmio:

Exulta, oh praia, e toquem, oh sinos!
Mas eu com passos desolados,
Ando pelo tombadilho onde jaz meu capitão,
caído, frio, morto.
Marianne


Ele é para mim o Lago.
Eu sou para ele o Narciso.
Marianne

Saudades...
Marianne

O que me fazia temer e tremer aconteceu. A renúncia de uma escolha feita por impulso, por sentimentos, por irracionalidade.

Existem agora dois lados que me doem, uma parte é ter depositado uma partícula importante de tempo em um estudo em que minha alma não se sentia feliz, apenas meu ego, meu orgulho, minha ganância, meu egoísmo, minha vontade irracional de querer agradar aqueles que amo.

E o outro lado, cuja ferida fica, provoca saudade, mas ternura e medo. Embora eu saiba que essas amigas incríveis que conheci no começo desse caminho que me foi incerto, estarão sempre ali, dia após dia devo me conformar que todo fogo termina em cinzas, as memórias ficarão, o sentimento feliz e os risos sempre estarão estampados em meu rosto, quando minha memória ativar uma lembrança. Mas a vida é assim, alguns continuam no mesmo caminho, outros escolhem novos passos, novos cenários.

Minha vida, mais do que nunca, se assume tal como é, uma reflexão, uma análise, uma observação, uma sede existencial, uma sede de saber, conhecer, uma necessidade de ser um indivíduo ético, conhecedor e racional.

Coloco então em uma caixinha de veludo meus planos como gestora de negócios internacionais, tranco-os ali com carinho, junto deles meus amigos e todo esse paraíso que construí ao lado deles.

E então abro um novo caminho, abro meus braços e vou de encontro para minha paixão maior, para aquilo que estudei por conta a vida toda, para aquilo que me trouxe á lógica...

Me dê boas vindas Filosofia!

Agora eu sei que não importa se começamos ou recomeçamos algo tarde demais, enquanto há a possibilidade e a oportunidade de começar ou recomeçar!
Marianne

São tantas coisas passando em minha mente...

Hoje compreendi que fazemos escolhas facilmente e inconsciente pensando nas outras pessoas, não escolhemos por nós, escolhemos por outros... As pessoas não têm raízes, elas se vão e você fica, fica sozinha com a gravidade da escolha feita, então começa a infelicidade.

Nunca imaginei meu futuro atrás de uma mesa de uma grande empresa, rodeada por um mundo financeiro, mas eu me imaginei fazendo isso por um orgulho besta, para chamar atenção de um indivíduo insignificante.

As pessoas mudam, nós mudamos, sentimentos mudam, e a natureza é sempre bondosa, essa força misteriosa que nos envolve parece nunca cansar em trabalhar á nosso favor.

Eu não sinto prazer e motivação em querer saber o que aconteceu á 20 anos atrás em uma rodada da WTO, não quero saber como surgiu o capitalismo, embora no passado isso me atraia muito, hoje volto aos meus sonhos de criança, o desejo profundo de terminar minha vida, como comecei, no meio dos livros pulsa em cada veia do meu corpo, assim escreveu Sartre e eu adotei seu pensar.

Vim ao mundo para escrever, para buscar uma verdade que seja verdadeira para mim, a idéia pela qual eu possa viver e morrer, assim como Kierkegaard buscou.

É hora de mudar de cenário, de ambiente, é hora de virar as páginas, escrever um livro novo. Vou decepcionar muitos pela minha mudança, mas já cansei de decepcionar á mim mesma pra manter a alegria de outrem.

Vou começar um novo caminho, um caminho que a verdadeira Psique irá começar, realmente não esse pseudônimo, mas a pessoa atrás dele, a Mari criativa e dedicada, aquela que admira e é admirada, está na hora de assumir o meu verdadeiro eu e existir pela primeira vez depois de 20 anos.

Existe alguém que olhou para mim e falou “vejo um futuro grandioso em você” – e todo o meu mundo renasceu - alguém enxergou a minha alma pela primeira vez.
Marianne

Visitando alguns blogs, achei um com um texto incrível, me senti no desejo de expor aqui para reler ás vezes, pois me identifiquei com as palavras e me provocou uma nostalgia, não sei o nome do autor(a), mas o blog chama Raízes e Asas - Pulsar, Seguir, Florir. Segue o texto:



MONÓLOGO DE UM SONHO


Pra começar, eu sei o que vão dizer: 'agora ela está bem', 'ela quer que você siga em frente', 'ela te amava muito e não quer te ver desse jeito'.

É, eu sei... Já decorei todas as falas, todas as caras de 'eu não sei o que dizer', todas as posições dos pés e os braços abertos. Eles me acalmam, me confortam, me distraem, mas não é isso que falta e é nessa hora que me encontro só.

O que eu preciso não posso ter. Só as lembranças, doces cheiros, acalentando meu coração, esquentando meu corpo. E é nessa hora, mesmo não querendo, que eu transbordo, por ter de quem sentir saudade, por ter dito adeus rápido demais para alguém que eu amava muito.

Se nós somos duas almas perdidas nadando por aí, posso pensar que vou te encontrar de novo, não posso? E assim, eu posso pensar que neste momento você tá me observando?

Daí eu posso fechar meus olhos, então, e imaginar o seu abraço me apertando, minha cabeça no teu seio, e você rindo dizendo pra eu não chorar mais porque você está comigo. Então eu sorrio, mesmo sendo mentira, eu sorrio, porque eu te vi nos meus pensamentos, porque você esteve do meu lado e você estava tão linda me dizendo pra não chorar.

E aí eu te olho toda vermelha, com cara de choro e digo: 'queria que você estivesse aqui.' Aí você diz que está e eu finjo que acredito, e é nessa hora que você vai embora. Eu abro os olhos e vejo o apartamento vazio, não ouço seus passos, só essa música que me lembra você, só essa saudade que é culpa sua.

A realidade mais chata que um sonhador qualquer poderia encarar. É como estar só, abraçar a solidão e se sentir suave.


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Marianne


O verdadeiro Amor é a Amizade...
Marianne

O tempo passa, mas por ser uma ilusão ele é eterno, embora não exista, todos estão ali amarrados nele, enquanto muitos se vão.

Vejo em algumas casas de comércios, que tem seu antigo dono falecido, conforme os ponteiros dos relógios seguem em círculos, pessoas antigas vêm perguntar sobre determinadas pessoas que aqui não jaz mais, e quando sabem da notícia são invadidas por um sentimento de saudade, lamentação e arrependimento por não terem vindo antes fazer uma visita, mas logo se consolam “mais um amigo se foi, logo será eu”...

E eles continuam ali andando no círculo do relógio, esperando a morte vim roubar-lhes um beijo, roubar-lhes a vida. Como um enamorado que rouba um coração de uma jovem e depois desaparece.

Porque parece que somos uma bateria que a qualquer momento terá sua energia acabada e seremos assim jogados fora?

O mundo, embora seja um inferno vivo e presente, é um lugar do qual não desejo sair tão cedo, mesmo que tenhamos que viver em grupos escondidos, mesmo que tenhamos que esconder nossas verdades daqueles que querem possuir tudo ao redor, é um lugar com muitas coisas para se conhecer...

Mas o tempo, como fugir disso? Ele pode não suceder á mim, mas sucederá naqueles que gosto, naqueles que não tem o grande segredo em si revelado...

Depois de termos vistos muitos companheiros do passado serem amarrados, mortos, pelo nosso saber, somos obrigados e arrastados á viver de uma vez por todas ao individualismo intensivo.
Marianne
Postado por Paulo Coelho em 06 de junho de 2009 às 00:00

Numa aldeia do deserto, as frutas eram raras. Deus apareceu a um profeta, e deixou um mandamento: “cada pessoa só pode comer uma fruta por dia”.

O costume foi obedecido por gerações.

O povo da aldeia irrigou o deserto, e plantou mais árvores. As frutas começaram a surgir em abundância. Mas todos respeitavam o mandamento, e as frutas apodreciam no chão.

A lei continuava, pois o profeta que a recebera havia morrido.

Um novo profeta surgiu: “agora já podem comer quantas frutas quiserem”, dizia.

Foi apedrejado.

As pessoas começaram a achar Deus ridículo, por permitir apenas uma fruta por dia. Os jovens abandonaram a religião, para comer o que queriam. E na igreja ficaram os que se achavam santos. Mas na verdade eram pessoas que tinham pavor de mudar qualquer coisa.
Marianne

SAWABONA
(Por Flávio Gikovate, médico psicoterapeuta)


Sobre estar sozinho

Não é apenas o avanço tecnológico que marcou o início deste milênio.
As relações afetivas também estão passando por profundas transformações e revolucionando o conceito de amor.
O que se busca hoje é uma relação compatível com os tempos modernos, na qual exista individualidade, respeito, alegria e prazer de estar junto, e não mais uma relação de dependência, em que um responsabiliza o outro pelo seu bem-estar.
A idéia de uma pessoa ser o remédio para nossa felicidade, que nasceu com o romantismo está fadada a desaparecer neste início de século.
O amor romântico parte da premissa de que somos uma fração e precisamos encontrar nossa outra metade para nos sentirmos completos
Muitas vezes ocorre até um processo de despersonalização que, historicamente, tem atingido mais a mulher. Ela abandona suas características, para se amalgamar ao projeto masculino.
A teoria da ligação entre opostos também vem dessa raiz: O outro tem de saber fazer o que eu não sei. Se sou manso, ele deve ser agressivo, e assim por diante.
Uma idéia prática de sobrevivência, e pouco romântica, por sinal.
A palavra de ordem deste século é parceria. Estamos trocando o amor de necessidade, pelo amor de desejo. Eu gosto e desejo a companhia, mas não preciso, o que é muito diferente.
Com o avanço tecnológico, que exige mais tempo individual, as pessoas estão perdendo o pavor de ficar sozinhas, e aprendendo a conviver melhor consigo mesmas. Elas estão começando a perceber que se sentem fração, mas são inteiras.
O outro, com o qual se estabelece um elo, também se sente uma fração.
Não é príncipe ou salvador de coisa nenhuma. É apenas um companheiro de viagem.
O homem é um animal que vai mudando o mundo, e depois tem de ir se reciclando, para se adaptar ao mundo que fabricou.
Estamos entrando na era da individualidade, o que não tem nada a ver com egoísmo. O egoísta não tem energia própria; ele se alimenta da energia que vem do outro, seja ela financeira ou moral.
A nova forma de amor, ou mais amor, tem nova feição e significado.
Visa à aproximação de dois inteiros, e não a união de duas metades.
E ela só é possível para aqueles que conseguirem trabalhar sua individualidade.
Quanto mais o indivíduo for competente para viver sozinho, mais preparado estará para uma boa relação afetiva.
A solidão é boa, ficar sozinho não é vergonhoso. Ao contrário, dá dignidade à pessoa.
As boas relações afetivas são ótimas, são muito parecidas com o ficar sozinho, ninguém exige nada de ninguém e ambos crescem.
Relações de dominação e de concessões exageradas são coisas do século passado. Cada cérebro é único. Nosso modo de pensar e agir não serve de referência para avaliar ninguém.
Muitas vezes, pensamos que o outro é nossa alma gêmea e, na verdade, o que fizemos foi inventá-lo ao nosso gosto.
Todas as pessoas deveriam ficar sozinhas de vez em quando, para estabelecer um diálogo interno e descobrir sua força pessoal.
Na solidão, o indivíduo entende que a harmonia e a paz de espírito só podem ser encontradas dentro dele mesmo, e não a partir do outro.
Ao perceber isso, ele se torna menos crítico e mais compreensivo quanto às diferenças, respeitando a maneira de ser de cada um.
O amor de duas pessoas inteiras é bem mais saudável. Nesse tipo de ligação, há o aconchego, o prazer da companhia e o respeito pelo ser amado.
Nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém, algumas vezes você tem de aprender a perdoar a si mesmo...

PS: Caso tenha ficado curioso em saber o significado de SAWABONA, é um cumprimento usado no sul da África e quer dizer "EU TE RESPEITO, EU TE VALORIZO, VOCÊ É IMPORTANTE PRA MIM." Em resposta as pessoas dizem SHIKOBA, que é "ENTÃO, EU EXISTO PRA VOCÊ."
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Marianne

Falar é completamente fácil, quando se tem palavras em mente que se expresse sua opinião...
Difícil é expressar por gestos e atitudes, o que realmente queremos dizer.

Fácil é julgar pessoas que estão sendo expostas pelas circunstâncias...
Difícil é encontrar e refletir sobre os seus próprios erros.

Fácil é fazer companhia a alguém, dizer o que ela deseja ouvir...
Difícil é ser amigo para todas as horas e dizer a verdade quando for preciso.

Fácil é analisar a situação alheia e poder aconselhar sobre a
mesma...
Difícil é vivenciar esta situação e saber o que fazer.

Fácil é demonstrar raiva e impaciência quando algo o deixa irritado...
Difícil é expressar o seu amor a alguém que realmente te conhece.

Fácil é viver sem ter que se preocupar com o amanhã...
Difícil é questionar e tentar melhorar suas atitudes impulsivas e as vezes impetuosas, a cada dia que passa.

Fácil é mentir aos quatro ventos o que tentamos camuflar...
Difícil é mentir para o nosso coração.

Fácil é ver o que queremos enxergar...
Difícil é saber que nos iludimos com o que achávamos ter visto.

Fácil é ditar regras e,
Difícil é segui-las...



Marianne

Você não sabe, mas ontem você abraçou o ser mais incompleto que existe...

Eu não sabia que o abraço de um amigo poderia aquecer meu espírito...

Agora pode passar mais 500 anos da minha existência, eu nunca esquecerei daquele abraço caloroso e acolhedor que recebi, como de um anjo...



Marianne

Nana x Branco



Meus dois gatinhos, minhas duas paixões.
Marianne

Sábado (30/05) á noite fui ao Teatro Municipal de Piracicaba, assistir a Orquestra de Cordas Contemporânea Artes e Melodias, como foi uma das poucas apresentações que tive a chance de ver e me emocionar em corpo e alma, me senti na vontade de ressaltar aqui o trabalho desse maravilhoso grupo que provocou imensa admiração em mim.

Passei á acreditar que ninguém nasce com talento, mas que cria em si com dedicação e esforço. Juro que engoli choro, pois a música de lá fluía como uma energia que saia do Maestro, espalhava aos músicos e caia ao público, como costumo falar sempre: Música é o sentimento transformado em som!

O repertório foi melhor do que imaginava, misturou todos os gostos de música:

- Começou com o Hino Nacional
- Habanera
- O menino da porteira
- Blowin ‘in the Wind de Bob Dylan (foi quando comecei a segurar o choro)
- Além do Arco Íris de Harold (nesse não consegui segurar huahuahua)
- Dust in the Wind dos Kansas (Lindo demais!!)
- O Fantasma da Ópera (essa eu abri berreiro)
- Missão Impossível
- Canon in D de Johann Pachelbel
- Hotel Califórnia (Classicãooooo de todas as gerações)
- Conquista do Paraíso de Vangelis (arrepiou a alma!!)
- Alla Turca de Mozart (Minha música clássica favorita!)
- O Trenzinho do Caipira de Heitor Villa-Lobos
- El condor pasa
- GodFather de Nino Rota (Delireiii)
- Moon River
- Fear of the Dark do Iron (Paixãooo, sem palavras)

Depois encerrou com algumas músicas do Titãs e Jota Quest e o mais emocionante foi a homenagem final dos alunos ao Maestro, o Maestro chorou, eu chorei mais que ele huahuahuahauhua

Resumindo fiquei encantada.

Foram dignos de uma salva de palmas com o público de pé e muitos Bravo! Bravo! Bravo!




ALLA TURCA - MOZART

Marianne

Posso dizer que aprendi brutalmente que quando não se cuida de uma ferida – ela aumenta e inflama mais e mais...
Que um amor não cura o outro, porém machuca outra pessoa e aumenta mais ainda o amor do passado... E as frases mais comoventes nunca saem da boca de quem amamos e sim de quem nos ama, mas que é indiferente para nós no momento...
Conheci os dois lados da moeda, e nesse conhecimento aprendi também que as dores maiores sempre doerão mais em mim do que em qualquer outro... E que esses dois lados nunca se separam...
Marianne

Mais um pouco da minha paixão cega pela vida e pela obra de Kierkegaard:


"What I really lack is to be clear in my mind what I am to do, not what I am to know, except in so far as a certain knowledge must precede every action. The thing is to understand myself, to see what God really wishes me to do: the thing is to find a truth which is true for me, to find the idea for which I can live and die... I certainly do not deny that I still recognize an imperative of knowledge and that through it one can work upon men, but it must be taken up into my life, and that is what I now recognize as the most important thing".
Marianne

O tempo é realmente curto para realizar um sonho tão forte?
Talvez eu esteja tentando seguir o caminho oposto ao seu
Em uma tentativa que me deixará segura de nós dois
Eu não quero ter seus braços como um abrigo seguro
Pois não preciso mais de um lugar para retornar quando as lágrimas caírem
Você não conseguiu conter sua ansiedade com a vinda dessa oportunidade
Tão cego por seus próprios sonhos, quem seria eu para impedir?
Então não sinta mágoa de você mesmo, mas do que eu sinto de ti
Não se culpe como se tivesse deixado um cão debaixo de uma tempestade...
Antes eu estava lutando para dar uma continuidade á essa história
Mas hoje estou sacrificando tudo de nós para matar nossas memórias

Sentimentos nunca tiveram uma lógica, um raciocínio não é mesmo?
Então tire esse olhar de pena direcionado á mim
Nada do que foi vivido poderá ser mudado
Então não nade contra a maré
Apenas aceite as coisas como foram e lute para que seja diferente
Agradeço sua boa vontade em tentar me fazer feliz
Mesmo quando na verdade você apenas queria fingir que era bom
E que era capaz de dividir sua vida e dar um pouco de afeto á alguém
Ninguém nunca foi feliz recebendo amor como esmola
Eu não seria a primeira a ser assim
Vamos inventar uma maneira de esquecer a existência um do outro
O que vou fazer de agora em diante não terá ligação com você

Tudo o que eu deixei de fazer por me dedicar á você
Estou recomeçando e fazendo, pois o tempo está sendo bondoso comigo
Embora sua imagem ainda me assombre á noite dentro de meus sonhos
Eu venho confundindo sua silhueta com pessoas que atravessam meu caminho
A sua pequena amante cresceu para te abandonar
Como um coração abandona o corpo deixando de pulsar
Meu inconsciente às vezes busca a chama que o vento espalhou
Portanto desfaça esse olhar triste como se fosse você quem tivesse sido a vítima

Se você ajoelhou, não reze, mas beije meus pés e peça perdão
Se você machucou alguém não peça socorro, mas socorra a ferida que causou
Se você começou algo é melhor terminar antes que isso grite por você
Você sempre carregou todas as suas dores, sozinho, escondendo em seus ombros
Espero que tenha amadurecido o bastante para dividir isso com alguém
E deixe de criar labirintos e obstáculos para impedir que as pessoas vejam o seu melhor

Eu tropecei em pessoas no meio dessa solidão que dividimos
Acreditei que poderia mudar e ver que você nunca foi o meu destino
Agora encontrei alguém que me faz sentir como se eu olhasse para um espelho
É mais alguém que eu tropeço e eu desejo cair dessa vez mais do que nunca
Embora você fosse para mim um objeto de admiração
Tudo em mim te rejeita, pois o que era mais importante você ter – não tinha
Nada mais nada menos que um coração...