Marianne
Estrelas que desenham a abóbada negra a cima de nossas cabeças
Músicas que fazem as lágrimas lavarem um rosto
Estamos debaixo das mesmas nuvens?
Quando a lua for cheia para mim será nova para você
Pois na linha do tempo um raio cruzou e afastou nossas mãos
Eu levei meu sorriso até não poder mais estender meus lábios
Não estive sóbria para saber o quanto isso seria doloroso
Mas todos avisaram que não seria fácil enxergar
Enxergar aquele “você” que jamais enxergaria esse “eu”
É a solidão que sussurra o veneno da ausência persistente
O veneno do seu beijo que não mais me beija
Do seu olhar que já não olha e nem fala em gestos...
Minha solidão é o seu silêncio...
4 Responses
  1. Lee M. Says:

    Essa tristeza pode criar mais que solidão: Aves solitárias. Como pintou São João da Cruz, religiões a parte:
    "As condições para uma ave solitária são cinco:
    Ela voa para o ponto mais ao alto
    Nunca tem, exatamente, a mesma cor
    Tem o bico apontado para os céus
    Aprende a não sofrer por companhia, mesmo aquela de sua própria gente
    E canta muito suavemente."
    Adorei esse teu blog.


  2. Marianne Says:

    Obrigada pela visita, adorei a frase. Abraços.


  3. Anônimo Says:

    Marianne, sou o cara que falou da tua meia ontem, fui te procurar na internet e acabei lendo alguns de seus "pensamentos" (nao sei se é assim que se fala), nâo sei se é um acaso, mas alguns deles tem alguma coisa a ver comigo, agente pode conversar ? espero uma resposta nesse post aqui"

    OBG !!!


  4. Marianne Says:

    Claro que podemos conversar, qqr coisa me mande um email marianne.evang@gmail.com
    Fico feliz que tenha lido meus pensamentos!
    abraços!


Postar um comentário