Eu perdi tanto tempo me perdendo em coisas levianas, perdendo o tempo me preocupando com a imagem que eu estava a todo tempo enfeitando para os outros, perdendo o tempo com pessoas que eu realmente não precisava, por simplesmente entender agora que não precisamos de ninguém que não queira estar do nosso lado. Perdi tempo procurando coisas que nunca perdi, pelo simples fato dessas coisas nunca me pertencerem.
E no silêncio da certeza do único destino que espera por cada um, notei que tudo o que não fiz é o tudo que me faz chorar. Como sentar do lado de uma idosa que chorava e dar um minuto da minha atenção para suas lágrimas, como abraçar os meus pais numa manhã e falar o quanto os amo, como tocar os ombros de um amigo que precisava de um colo, como olhar nos olhos de quem eu entreguei minha alma e falar que tudo estava bem, que eu o amava de verdade e que a felicidade dele era mais importante que uma obsessão de querer ele só pra mim.
Sempre calculei as doses de carinhos a ser dada ao outro.
Sempre evitei qualquer afeto físico, como um simples abraço, por ser maliciosa demais.
É... Malícia demais nos deixa como gato arisco, evitando a todo tempo o mínimo toque, como um simples aperto de mão ou um beijo no rosto...
Poucas palavras...
Fiquei jogando o tempo todo com a vida das pessoas pra satisfazer pequenos caprichos meus e concluir grandes observações e esqueci de viver a minha própria vida... Devo estar usando o pouco do saber de forma errada...
Pequeno caos não pede por ordem.
nao seja tao cruel em sua autocritica... quem sou eu pra falar, mas acho que vc fez o que podia segundo o seu ponto de vista... ninguem tem a obrigação de ser perfeito... quem enxerga mais, sofre mais.