Marianne
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Quando o leão se apaixona pelo cordeiro…
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Marianne
 
Esse meu ódio é... Meu ódio é...
O veneno que eu tomo querendo que o outro morra


Ódio - Luxúria
Composição : Meg Stock
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Marianne

Estou um tanto enjoada desse cenário medíocre
Onde o pecador comete seus pecados depois pede perdão para cometê-los novamente
A igreja está cheia de demônios
E os anjos habitam bem distante dela
E agora vejo nitidamente como sou vista
A verdade exposta é o tapa na cara
Se quer viver só, diga a todos sobre todos
Se quer viver só, diga sempre a verdade
Ninguém gosta da verdade e obvio que não gostaram dos quem as dizem
Eu vi todos apresentando essa peça
Em um roteiro que já decorei
Cansada de ser espectadora
Resolvi alterar as falas
Porem ninguém gosta de mudanças
Então queimaram o teatro
Peguem os meus olhos
Vejam o que eles enxergam
Queria tanto poder fazer isso
E talvez assim poderia haver harmonia nas minhas falas
Eu sou a estúpida
Pois tirei todas as mascaras
Fiquei sem um rosto para exibir
E isso fez com que todos odiassem algo sem um rosto sem suas máscaras...
...senhores e senhoritas persona
Marianne
No meu quintal brilhou um céu tão lindo, que não pude deixar de registrá-lo:



Marianne
Não sou supersticiosa, muito menos acredito no determinismo, ou qualquer coisa do tipo, mas desde criança sempre sonhava com escadarias sem fim, sempre sonhava que eu subia incansavelmente, mas nunca encontrava seu fim, nunca chegava ao topo, no último degrau. Esse fato sempre foi algo curioso que carreguei desde minha infância até a maturidade, mas naquele domingo eu entendia algo, as escadas não participavam de inúmeros sonhos repetitivos, mas sim de uma espera, de estar caminhando ao encontro de alguém que fosse capaz de fazer com que eu chegasse ao fim das escadarias... Olhando para a ultima cena que vi você, subindo uma escadaria, parando por um minuto pra me ver, eu entendi que o ultimo degrau era você, que o que eu estava a toda vida procurando era você, nada mais e nada menos que você.

...eu nunca mais sonhei com escadarias depois de ter conhecido você!



Valeu a pena, pois vivemos juntos e estivemos ali - juntos - mesmo que por poucos meses...Eu te amava tanto que esquecia de me amar.
Marianne


— O riso não é um mau começo de amizade, e está longe de ser um mau fim —, disse o jovem lorde, arrancando outra margarida.
[...]
— Você não pode compreender, Harry — murmurou —, o que é a amizade ou o que é o ódio num caso assim. Você gosta de todo o mundo, ou antes, é indiferente a todos.
— Como você é cruelmente injusto! — exclamou Lorde Henry [...] Sim, horrivelmente injusto. Faço grande diferença entre as pessoas. Escolho meus amigos por sua boa aparência, meus simples conhecidos por seu bom caráter e meus inimigos por sua boa inteligência. Um homem deve dar toda importância à escolha dos seus inimigos. Eu não tenho um só que seja idiota. São todos homens de certo valor intelectual e, por conseguinte, todos me apreciam. Acha que estou sendo vaidoso? Creio que isso é apenas vão. (Pág. 61)

O Retrato de Dorian Gray - Oscar Wilde
Marianne

"Estava, pois, no salão havia dez minutos, conversando com damas maduras enfeitadas exageradamente, ou com fastidiosos acadêmicos, quando subitamente notei que alguém me observava. Volte-me e, pela primeira vez, vi Dorian Gray. Ao encontrarem-se os nossos olhos, senti-me empalidecer. Curiosa sensação de terror apoderou-se de mim. Compreendi que estava diante de alguém, cuja simples personalidade era tão fascinante que, se me abandonasse a ela, absorveria a minha natureza inteira, a minha alma e até a minha própria arte. Não queria nenhuma influencia exterior na minha vida. Fui sempre senhor de mim mesmo; pelo menos, tinha-o sido sempre, até o dia do meu encontro com Dorian Gray. Então... não sei como explicar-lhe isto. Algo pareceu dizer-me que a minha vida ia atravessar uma terrível crise. Tive a estranha sensação de que o destino me reservava profundos gozos e desgostos profundos. Atemorizado, dispus-me a sair do salão. Não era a minha consciência que me fazia agir assim; era uma espécie de covardia. Não vi outro meio de me escapar.

— A consciência e a covardia são, na realidade, a mesma coisa, Basílio. A consciência nada mais é que a firma dessa razão social. E isso é tudo."

O Retrato de Dorian Gray — Página 60
Marianne
As pessoas que eu deveria amar - eu as odeio!

Marianne

O problema não está em você,
O problema maior talvez esteja em mim
Eu não aprendi a dizer adeus
Talvez me faltasse coragem
Quando senti que aquela tarde seria a ultima que te veria
Eu queria sorrir por ter tido você
Mas eu chorei, pois eu não mais o teria,
Não é fácil abrir mão de quem você sonhou uma vida toda
Não é do dia pra noite que se abandona isso
A idealização de homem perfeito
Futuro pai dos meus filhos
Companheiro de alegrias e tristezas
A projeção da felicidade a dois e do “felizes para sempre”
Você não sabe como lidar com um erro
Pois eu fui seu maior erro e sabemos bem disso
Então você faz a única coisa que se pode fazer
Me ignorar...
As vezes preciso me ignorar também
Esquecer de mim para esquecer de você
E de pensar que eu abracei alguém que está tão longe
Alguém que mesmo passado três anos tem a capacidade de me afetar...
Estou tão vazia de você...
Quando você foi levou consigo todas as cores.
Pensar em você é viver em um luto constante!
Marianne

Azul e cinzas, é essa cor que eles querem que você veja
Eles irão apagar seus passos marcados na areia
Pois não querem que você consiga voltar
E então quando você se perguntar o que tu és
Eles irão fazer de tudo para que você esqueça a resposta
Você irá sentir como se dormisse acordada
Embora eles proíbam as drogas não tributadas
Eles fazem que você consuma as que eles tributam

Se você era corajoso como um leão
Irá virar medroso como um rato
Se você era forte
Irá tornar um fraco, frouxo, covarde
Eles precisam que todos nós sejamos fracos diante deles

É pra você entender que eles querem algo
Eles precisam de algo, mas esse algo não é você!
Marianne

Os maiores furacões começam com leves brisas
Assim como as piores tempestades com um céu nublado
Às vezes é possível ganhar um arco-íris na tela que você olha
Mas quase sempre se vê tudo devastado
Você olhará ao redor e verá que as cadeiras estão vazias
Então irá se questionar: Será que enfim eles encontraram o caminho?
E essa será a pergunta sem resposta...
Mas o desejo que a resposta seja “sim” será tão intenso que se tornará real

Eles sabem como foder com sua mente
Por isso não irei me culpar por estar dentro de uma bolha
Só quero um pouco de silêncio
Quero ficar só com os meus problemas e não com os dos outros
De tanto resolver problemas alheio acabei por acumular os meus
Não é egoísmo nem sarcasmo, apenas é, nada além disso...

Quero ser,
Simplesmente ser um ser de sentir

Mas se tudo o que falei valeu metade já estarei em paz
Afinal não é só com uma onda que se molha uma margem tão intensa

Ainda estarei vendo vocês nas nuvens sorrindo
Brincando e bebendo como se quisessem fugir
Sim, as nuvens me lembram vocês
E o céu é minha pele, o que haverá depois do céu?
Todos estão aqui dentro na memória
Não irão sumir mesmo que morram

Deixe-me no silêncio
Pois ele é sagrado,
Não deixe que as navalhas que uma voz produz
Estrague o pouco do eu que você construiu....
Marianne
Ricardo e eu.

Caminhar — Somente caminhar.
Sem me cobrar sobre ser rápida ou devagar
O frio ou o calor não tinham mais importância
O belo estava sempre por perto na sua distância

Sim, seus pés ao lado dos meus pés cansados,
O silêncio era nosso diálogo mais divino
Tínhamos em nós o sentimento de não-amados
Mas sabíamos o significado daquele abismo

Então havia um mar e ele era cinza
Eu queria mergulhar como uma criança que brinca
Sem medo de me afogar e de fazer birra
Eu estava feliz por tudo aquilo que me modifica

Amizade — É assim que sente esse sentimento?
Alguém que olha para seus olhos vendo sua alma
Sem dar atenção aos erros de cada momento
Ele sabe como me deixar calma

Caminhar — Ele me ensinou a caminhar!
E não preciso mais me preocupar
Ele me ensinou que posso ir e voltar
Admirável mundo novo ao qual me arrebata me fazendo chorar!

— Bertioga, 02 de abril de 2011.
Marianne

Em algum lugar, acima do arco-íris,
Bem lá no alto
E os sonhos que você sonhou
Uma vez em um conto de ninar
Em algum lugar, acima do arco-íris,
Pássaros azuis voam
E os sonhos que você sonhou
Sonhos realmente se tornam realidade
Algum dia eu desejarei em cima de uma estrela
E acordarei onde as nuvens estarão bem atrás de mim
Onde problemas derretem como balas de limão
Longe, acima dos topos das chaminés É onde você me encontrará
Em algum lugar, acima do arco-íris, pássaros azuis voam
E o sonho que você desafiar, Porque então, o porquê eu não posso?


Bom, eu vejo árvores verdes e
Rosas vermelhas também
Eu vou assisti-las florescer pra mim e pra você
E eu penso comigo
Que mundo maravilhoso

Bem, eu vejo os céus azuis e as nuvens brancas
E o brilho do dia
Eu gosto do escuro e eu penso comigo
Que mundo maravilhoso

As cores do arco-íris tão bonitas no céu
Também estão no rosto das pessoas que passam
Eu vejo amigos apertando as mãos
Dizendo, "como vai você?"
Eles estão realmente dizendo, "eu, eu amo você!"
Eu ouço bebês chorando e eu os vejo crescer
Eles vão aprender muito mais
Que nós saberemos
E eu penso comigo
Que mundo maravilhoso

Algum dia eu vou desejar por uma estrela
Acordar onde as nuvens estão muito atrás de mim
Onde problemas derretem como balas de limão
Bem acima dos topos das chaminés é onde você me encontrará,
Em algum lugar, acima do arco-íris, acima das montanhas
E o sonho que você desafiar, Porque então, o porquê eu não posso?

Música: Somewhere Over the Rainbow & What a Wonderful World
Cantor: Israel Kamakawiwo'ole
Marianne
Essa é uma das minhas músicas preferidas, ouço desde minha infância, ela é doce e delicada:



João e Maria
Chico Buarque/Sivuca

Agora eu era o herói
E o meu cavalo só falava inglês
A noiva do cowboy
Era você além das outras três
Eu enfrentava os batalhões
Os alemães e seus canhões
Guardava o meu bodoque
E ensaiava o rock para as matinês

Agora eu era o rei
Era o bedel e era também juiz
E pela minha lei
A gente era obrigado a ser feliz
E você era a princesa que eu fiz coroar
E era tão linda de se admirar
Que andava nua pelo meu país

Não, não fuja não
Finja que agora eu era o seu brinquedo
Eu era o seu pião
O seu bicho preferido
Vem, me dê a mão
A gente agora já não tinha medo
No tempo da maldade acho que a gente nem tinha nascido

Agora era fatal
Que o faz-de-conta terminasse assim
Pra lá deste quintal
Era uma noite que não tem mais fim
Pois você sumiu no mundo sem me avisar
E agora eu era um louco a perguntar
O que é que a vida vai fazer de mim?
Marianne

Estou na dúvida:
Sou um ser ou tenho um ser?
O que é isto que habita em mim?
O que sou se habito em algo?
Às vezes sou música
Às vezes sou sorriso
Às vezes sou lágrimas
Às vezes eu simplesmente não sou
Há em mim uma certeza
Há em mim algo que pulsa:
Às vezes existo e às vezes não existo
Sabe o intervalo do pulsar dos corações?
É como se fosse assim
Existir, não-existir, existir – desistir.
Amo a vida, quero a imortalidade,
Vivo no admirável mundo velho e novo
Vivo na minha própria utopia
Porque ainda feliz eu continuo vendo assim:
O mundo como um mal me quer!

Amar alguém é dificil...
Deixar de amar - impossível!