Marianne
Ricardo e eu.

Caminhar — Somente caminhar.
Sem me cobrar sobre ser rápida ou devagar
O frio ou o calor não tinham mais importância
O belo estava sempre por perto na sua distância

Sim, seus pés ao lado dos meus pés cansados,
O silêncio era nosso diálogo mais divino
Tínhamos em nós o sentimento de não-amados
Mas sabíamos o significado daquele abismo

Então havia um mar e ele era cinza
Eu queria mergulhar como uma criança que brinca
Sem medo de me afogar e de fazer birra
Eu estava feliz por tudo aquilo que me modifica

Amizade — É assim que sente esse sentimento?
Alguém que olha para seus olhos vendo sua alma
Sem dar atenção aos erros de cada momento
Ele sabe como me deixar calma

Caminhar — Ele me ensinou a caminhar!
E não preciso mais me preocupar
Ele me ensinou que posso ir e voltar
Admirável mundo novo ao qual me arrebata me fazendo chorar!

— Bertioga, 02 de abril de 2011.
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