“Aprendi a...”
Pensei em escrever um texto nesse modelo, em que cada parágrafo inicia com “aprendi” alguma coisa com isso e aquilo, mas acabei contemplando a intenção atrás dessas palavras. Ao escrever “aprendi”, todos demonstram uma única coisa: eu vivi, conheci e estou aqui para relatar.
Mas vou tentar fazer diferente, falar o que vivi e o que deixei de aprender...
Eu vivi algumas paixões momentâneas que eu jurava serem eternas, o tempo passou e a paixão morreu na própria chama. Porém não aprendi a apagar as mágoas, simplesmente porque o momento que eu mais precisava da companhia, me deram a ausência, no momento que lancei minhas esperanças de conforto na outra pessoa, julgando-a responsável por me acolher, fiquei só. Eu não aprendi a esquecer as coisas ruins e lembrar das coisas boas.
Descobri que, embora eu aconselhe todos ao meu redor, não aprendi a usar esses conselhos para a minha própria vida.
Quando decido afastar-me de algumas pessoas, acredito que após um tempo tudo ficará normal, mas eu não aprendi a agir normal com as pessoas, fico indiferente, e por mais próximas que essas pessoas estejam, finjo que não as notei. Não aprendi a colher rosas sem espinhos.
Há muito o que expor quando se é uma observadora de si mesma e do campo externo, mas resumindo, aprendi que na verdade não aprendi nada considerado um ato carinhoso para com o outro que participou da minha vida.
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