Na aula de Ética II, no dia 25 desse mês, foi apresentado pelo professor um documentário sobre Ética e Moral, vou ficar devendo o nome do responsável pelo documentário, mas logo coloco aqui a fonte e tudo mais.
De inicio notamos nos calouros um grande hábito de fundir ou confundir Ética e Moral, mas a apresentação desse professor sobre o tema é de uma simplicidade e curiosidade, que darei ênfase á alguns pontos exibidos, só mesmo de passagem.
Temos a Moral como um dever; poderíamos pegar como palavra-chave: “obrigações”.
Em Ética já questionamos a vida que queremos viver ou questionar “como devo agir?” – A Moral manda e a Ética comanda.
Pode-se também analisar a Ética como um desejo e a Moral como uma obrigação.
Outro ponto de análise desse professor foi sobre a Vergonha e a Culpa, dois pontos em que desenvolve a Moral.
A Vergonha já é manifestada a partir dos dois anos de idade na criança, ao momento em que ela já se reconhece no espelho e todo esse processo. Ele vai separar então dois tipos de Vergonha:
- Vergonha de ser olhado e ser percebido;
- Vergonha no auto-juízo negativo – julgar-se negativamente.
Segundo a pesquisa uma pessoa vergonhosa é mais moralista que uma pessoa sem-vergonha (não na visão do senso comum).
O medo é decair diante da outra pessoa e então o individuo torna-se juiz de si mesmo (culpa), logo se torna uma pessoa Ética e Moralista, pois ao lado em que busca seguir as normas impostas no convívio com os indivíduos da sociedade, trabalha dentro de si mesmo as suas virtudes que é uma característica da personalidade, e assim tornando-se ético, busca um bom modo de ser em convívio consigo mesmo e com o outro.
Pessoalmente falando, quando penso em Ética me questiono “que tipo de pessoa devo ser para o outro, que tipo de pessoa “boa” e justa; como devo me comportar.” Ética para eu é um exercício mais individual, um trabalhar consigo mesmo, diferente da Moral em que seguimos determinados “mandamentos” impostos para manter um convívio social melhor. Há também uma longa reflexão á não-Moral, mas isso é assunto para um tempo mais longo e não apenas uma “lista de tópicos” como essa.
Postar um comentário