Caminhamos buscando a beleza do sol, longe das nossas peles, deitando-se entre as montanhas como Afrodite em seu leito. Enquanto meus pés me arrastavam para frente, o chão era deixado para trás, em um simples passo criávamos um futuro sem nenhum objetivo material, apenas contemplar o céu de aquarela á nossa frente. Seus pés cansados do meu lado tropeçavam ás vezes, mas seguia junto de mim e isso eu chamei de felicidade. Chegamos em cima do pequeno morro e paramos nosso olhar para o horizonte e em apenas alguns minutos o nosso deus de fogo se escondeu deixando o cenário se apagar como uma vela já ao fim. Então pensei e comentei como seria se descobríssemos que nada disso existe e que somos somente uma sombra, o senhor se calou deixando sua alma voar no instante daquilo que acreditamos ser nossa existência. Depois de comentarmos algumas observações do cenário ao redor, viramos as costas para a montanha que o sol se escondeu e voltamos para casa em direção à lua que se enchia de si mesma á nossa frente.
Há 3 semanas
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