Marianne

Estamos caminhando em direção do nosso objetivo, seguindo os tijolos de ouro, para descobrir que tudo não passa de uma farsa. Fingimos até a nossa respiração, para quê tudo isso? Colocamos nossa máscara e negamos assumir nossa verdadeira identidade, pois o outro também está mascarado, a igualdade não pode existir nesse espaço. Não somos nosso nome, não somos um sexo, não somos uma aparência, não somos nada do que as palavras determinam que sejamos... Simplesmente não somos.

Caminhando pelo mundo nenhuma novidade é encontrada, não somos capazes mais de afirmar as coisas que nos diferem dos animais, pois nos assemelhamos mais com um do que com os grandes intelectuais do passado que nos deixaram tantas coisas. A prática é tão diferente da teórica...

As pessoas são tão vulgares, buscam chamar a atenção, retornam ao mundo grego, pensam que é o centro do universo, quando não passam de um bando de inúteis, preguiçosos, vergonhosos, que nem tem consciência da própria existência.

Pessoas alienadas que se vestem de mídia, que comem porcaria que cai no chão e erguem o nariz tentando mostrar que possuí alguma coisa, quando na verdade chora sem consolo por dentro, pois há pessoas que odeiam tanto a forma que veio ao mundo, tentam desesperadamente se alterar, não vê resultados, então libera a frustração existencial em gestos escandalosos, gestos nojentos e animalescos.
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