Marianne

Tenho um demônio que caminha ao meu lado, às vezes ele gosta de me trazer a intenção de que está persuadindo meu destino.

Sempre haverá uma viagem, uma viagem que carrega um momento em que duas pessoas dizem adeus. O nosso adeus está chegando. Ficar perto de você é como tomar um licor envenenado, que mata lentamente e ficar fingindo que estou vivendo, que não está fazendo efeito esse veneno em mim, você que era para mim um lago de águas doce se tornou um lago de águas salgada.

O firmamento que carregava o véu de estrelas em sua boca se tornou uma ruína de templos amaldiçoados, e no escuro desse vazio, todo o cosmo perdeu os astros que brilhavam, o céu não tem mais corpos celestes, não podemos retornar lá nunca mais pra nos unir.

Você se tornou agora a galáxia mais distante que há, ou talvez uma estrela, que aos olhos de todos parecem serem vizinhas, mas na verdade a distância de uma a outra equivale uma eternidade.

Ao menos agora você me deu de presente um coração quebrado que sangram versos, medos e reflexões, que extrai da minha alma, doces e amargas palavras de uma aprendiz que escolheu como mestre a pessoa errada.
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